No silêncio da alma aflita,
O eco da dor ressoa sem fim,
Como uma sombra que insiste,
Em turvar a luz dentro de mim.
Aflição que se espalha feito fumaça,
Envolve o ser em densa neblina,
É como uma chama que não se apaga,
Queima, consome, mas não ilumina.
Nesses momentos de profunda escuridão,
Busco a luz que ainda reluz no peito,
A esperança, frágil como uma canção,
Que me guia em meio ao desfeito.
Pois a aflição, por mais que doa,
É parte desse caminhar incerto,
É na luta que a alma se ardoa,
E no amor que encontra alívio e concerto.
Assim, mesmo na aflição que me invade,
Sigo buscando a paz, o entendimento,
Pois é na reflexão que encontro a chave,
Para acalmar essa alma em tormento.