Às vezes somos pedras
Às vezes somos pedras
De coração muito duro
Outras vezes se constrói
Abrigos que deixam seguro
Quando nos sapatos dói
Os pés que caminha inseguro!
Às vezes somos pedras
Nos sapatos alheios
Não sentido suas dores
Trocamos os fins pelos meios
Pisamos como pobres
Para satisfazer nossos anseios!
Às vezes somos pedras
De ignorância calcada
Calçamos os pés do mal
Tropeçamos nas calçadas
Caímos em pecado mortal
Tornamos pessoas mal-amadas!
Às vezes somo pedras
Frágeis como pedra sabão
Que desequilibra e escorrega
Metemos nossa cara no chão
Um egoísmo que nunca quebra
As pedras do nosso rochoso coração!
Edbento
Comentários
Bela reflexão poética! Parabéns, poeta!
Égamo | 01/05/2024 ás 11:48 Responder Comentários