Casinha.
Enquanto viajava a paisagem comtemplava,
De longe avistei uma casinha abandonada,
À beira da estrada.
Na mente questionei? Que tipo de gente ali foi abrigada!
Seria um diplomata que começou lá de baixo?
E, hoje se abriga entre reinos e palácios?
Ou seria um lunático?
Que em meio ao desdém continuou lá em baixo?
Sem nenhum disparate aceitou sem relutar,
Viveu sem ser notado onde um dia foi seu lar.
Enquanto me distanciava minha mente ia além,
Já não faz sentido as maneiras de abrigos,
Um dia serão ruínas sem nenhuma ocupação,
Lunático ou diplomata sem nenhuma distinção,
O mínimo que queremos é ter consideração,
Em meioa imensidão que é esse mundão,
Abrigo é necessário isso é indiscutível,
É, ele que nos mentém unidos e invencíveis,
Sem ele, a vida é insuportável,
Enquanto eu indagava ao longe ia ficando,
O que um dia foi um lar inimaginável,
Que tipo de gente abrigou? A casinha abandonada!
Bem à beira da estrada.
Rose Correia.14/04/1998.