A minha suposta dor

Poemas | Rosilene Rodrigues Neves de Meneses
Publicado em 23 de Dezembro de 2025 ás 15h 01min

A minha suposta dor, 

um eco distante, 

ressoa no vazio 

da minha existência. 

 

Não é um lamento banal, 

um capricho momentâneo, 

mas um grito visceral, 

um clamor dilacerante. 

 

É desespero puro, 

uma angústia que consome, 

uma sede insaciável 

pela liberdade da minha alma. 

 

Correntes invisíveis 

me prendem a um passado 

que não me pertence mais, 

a sombras que me assombram. 

 

Acenda a luz dos seus olhos, 

ó meu Deus, 

guie-me neste labirinto escuro, 

mostre-me a saída. 

 

Eu estou aflita, 

perdida na neblina, 

a alma em prantos, 

o coração em pedaços. 

 

Uma fagulha de esperança, 

um raio de sol, 

um sussurro divino, 

é tudo que eu preciso. 

 

Liberta-me, Senhor, 

desta prisão invisível, 

deixe minha alma voar, 

livre e serena.

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