A Sinfonia da Água
Sou a água que move,
Cada gota que chove.
Sou lágrima que cai,
Porta aberta que atrai
O vento que entra e sai.
Sou onda que destrói
Todo sofrimento que dói.
Sou alma que conforta,
Fluxo constante, não há volta,
Lavando a mágoa da rota.
Sou vasto mar imenso,
Rio calmo, manso e intenso.
Leve como a brisa,
Garoa que a vida precisa,
Molhando a calma que suaviza.
Sou norte, rumo e porta,
Saudade que o porto aporta.
Sou redemoinhos,
Traço sonhos e caminhos
Que movem os moinhos.
Sou saciedade da sede,
Na profundidade, jogo a rede.
Sou reflexo que emana,
Estrela da literatura,
Sol e lua para o poeta que ama!
Edbento