AMOR II

Poemas | Celso de Castro Custódio
Publicado em 02 de Abril de 2025 ás 13h 41min

O amor às vezes parece fumaça,

descansa um pouco no ar e depois 

desaparece. 

Tem a leveza das nuvens, 

semelhantes aos pássaros no voar,

como a chuva na estação própria 

que regam as flores amareladas!

 

O amor não é como uma vela derretida

deixando apenas o pavio.

Não pode ser o último sorriso,

para ser o último suspiro. 

O amor é dádiva sem troca

de favores, 

jamais um carta aberta

sem nenhum leitor!

 

O amor não gera filhos 

sem ser amado.

O amor levanta cedo

desperta a madrugada. 

No frio aquece os corações, 

acolhe a abandonada,

O amor não lança fora

a loucura apaixonada!

 

O amor também é criança, 

para com tempo se adulto.

O amor deixa marcas e rugas,

saudades e lembranças.

O amor não é matar ou morrer, 

não importa a distância. 

O amor geme e chora

quando ainda há esperança!

 

 

 

 

Livro: Antologia Poética Amar

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