AMOR SERTANEJO

Poemas | Celso de Castro Custódio
Publicado em 07 de Agosto de 2025 ás 21h 53min

Estou caçando por ti no aconchego

Dos meus esconderijos,

Tateando as memórias, as lembranças

Que hoje ainda vivo.

Não é á toa que renunciei as minhas

Vontades,

Para viver um amor sertanejo

Com a moça da cidade!

 

O café da manhã de todos os dias

Era o namoro no curral próximo

A estrebaria.

Como bolo recheado com mel

Saboreei o gosto dos teus beijinhos,

E assim num galope louco abracei

Todo teu corpo a margem longe

De um riacho!

 

Tantas noites deparamos com a 

Luminosidade da lua,

Ouvindo várias canções como a

"deusa da minha rua".

As estrelas batiam palma a cada

A cada suspiro mais quente,

E pendurado na parede, o retrato

De família e de nossa gente!

 

O aroma de café torrado invadia

Cada cômodo,

A cadeira de balanço da vovô

Continua ainda quebrado.

Roupa de couro, aparelhos nos dentes,

E o celular pendurado,

Para viver um amor sertanejo

Como um peão acaipirado!

 

 

 

Livro: Mar de Poesias

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