As areias quente do Egito
Poemas | Rosilene Rodrigues Neves de MenesesPublicado em 12 de Novembro de 2025 ás 08h 57min
Debaixo das areias quentes do Egito,
o sol implacável beija a terra,
um véu dourado esconde segredos.
Milênios dormem,
em sarcófagos de pedra,
hieróglifos sussurram histórias perdidas.
Deuses antigos,
Ra, o sol radiante,
Osíris, o renascido,
Ísis, a mãe protetora,
Anúbis, o guardião dos mortos.
Pirâmides imponentes,
pontas que tocam o céu,
testemunhas silenciosas
de faraós e reinados gloriosos.
Câmaras secretas,
labirintos de mistério,
tesouros enterrados,
maldições sussurradas.
O Nilo serpenteia,
dando vida ao deserto,
reflexo de estrelas distantes,
ecoando cânticos ancestrais.
Debaixo das areias quentes,
um coração pulsa,
um enigma espera,
um mistério a desvendar.
A busca continua,
arqueólogos com suas escovas,
desenterrando o passado,
revelando fragmentos de um tempo que foi.
E o Egito permanece,
majestoso e imortal,
um livro aberto,
escrito nas areias do tempo.