CABRA DA PESTE

Poemas | 2025 - Fátima Cordelista e Convidados - Versejar é preciso | Edson Bento
Publicado em 26 de Outubro de 2025 ás 16h 18min

Cabra da Peste  

 

Sou filho do Nordeste. 

Um cabra-da-peste! 

Nasci e cresci no agreste, 

Quase que meio silvestre, 

Um sertanejo de faroeste! 

 

Nasci lá em Arapiraca, 

Alagoano com graça, 

Sou brasileiro da nata. 

Fumo cigarro de palha, 

Bebo a minha cachaça! 

 

Posso não ter pedigree, 

Mas onde sou feliz é aqui. 

No Nordeste do meu país! 

N’gosta de mim? Tô nem aí; 

Pois não suporto mimimi! 

 

Nunca falto com o respeito, 

Comigo não tem imprevisto; 

Ninguém me leva no grito. 

Titubeou, é na base do tiro; 

Pois honro a calça que visto! 

 

Se apanhar, é porque brigou; 

Se é que escreveu e não leu; 

Com certeza o pau comeu! 

E se é que ninguém viu.  

Mando tudo a PQP! 

 

Danço, Xote, Forró e Baião, 

Entendo bem da situação, 

Poeta de alma e coração. 

Sou negro, sim, e por que não? 

Sou Maria Bonita e Lampião! 

 

Edbento 

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