Cala se a voz.

 

Meu corpo está em declínio,

Calando -se , silenciando a minha dor,

A voz aflita dentro de mim,

É uma súplica, ao Eterno,

Que está longe,

Em outra dimensão…

 

O meu eu cósmico, está em evolução,

Não morrendo, mas se transformando,

Como uma borboletas dentro de um casulo,

Olho para fora de mim,

E vejo meu corpo em declínio,

A voz susurrante da alma, mais profunda,

Chamando em silêncio a voz do supremo criador 

 

Mas o silêncio, não é um castigo,

É transformação, revolução, é uma

Metamorfose….

As estrelas se movem, calmamente,

Dentro do meu eu cósmico,

Enquanto o meu corpo está em declínio 

Em busca da voz calada da alma.

Que há de me transformar em uma borboleta cósmica, 

que cobrirá o universo com suas asas de cristais.

 

 

Rosy Neves

 

Comentários

Sem dúvida esse seu eu lírico está pronto para se transformar numa bela borboleta a sobrevoar os nossos jardins!

Lorde Égamo | 08/09/2025 ás 21:05 Responder Comentários

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