Meus sonhos são rios sem margens,
percorrem o céu da minha alma,
serpenteiam em fios de luz,
tecendo mapas na palma.
A vida é um sopro sem freios,
um cavalo de ventos, indomável,
que dança nas trilhas da noite,
e se perde no azul insondável.
Meu peito é jardim de ausências,
flores brotam do que não se vê,
raízes embalam o silêncio,
e as estrelas se escondem em meu ser.