Canções antigas
Poemas | Rosilene Rodrigues Neves de MenesesPublicado em 08 de Novembro de 2025 ás 17h 03min
Trago em minhas memórias coisas antigas da alma fragmentos de risos perdidos,
como folhas secas que dançam ao vento,
escondidas nas frestas do tempo.
Lembro-me de tardes ensolaradas,
onde o mundo era feito de cores,
e cada sombra tinha sua canção,
ecoando suavemente nas paredes do ser.
Sinto o perfume de flores esquecidas,
notas de um passado que ainda vive,
em cada canto da mente,
em silêncios que gritam verdades.
Caminhos de terra batida e sonhos,
onde os passos eram leves,
e as conversas se teciam entre risos,
em tardes que nunca queriam acabar.
Trago na bagagem memórias antigas,
como um mapa de constelações,
guiando-me por entre os espaços,
onde as paixões se entrelaçam e dançam.
E mesmo que os anos tenham passado,
carrego comigo essa herança,
um legado que alimenta a alma,
um tesouro guardado no peito.
Que as lembranças sejam faróis,
neste mar de incertezas,
navegando em meio à névoa,
sempre em busca de luz e paz.