Os pássaros cantam no alvorecer claro,   

As notas leves dançam no ar sereno,   

Em cada ramo, um eco de alegria,   

A primavera chega com seu perfume,   

As flores abrem seus rostos coloridos,   

Num espetáculo que encanta a vida.   

O trinado alegre das aves ressoa,   

Um coro suave que entoa histórias,   

Dos ninhos quentes onde a vida se forma,   

O amor renasce em cada novo canto,   

As árvores vestem-se em folhas verdes,   

Enquanto o sol desponta no horizonte.   

As brisas suaves trazem os sinais,   

Do ciclo eterno que se reinicia,   

A orvalho suave toca a terra,   

E as sementes se preparam para a dança,   

No tempo em que a luz abraça o mundo,   

E o céu se pinta em tons de esperança.   

Os pássaros se reúnem em bandos,   

Por entre os galhos de um velho jacarandá,   

Festejam a vida que pulsa e estala,   

A cada nota um sopro de alegria,   

Daquelas que, na solidão, cantariam,   

E agora se encontram em harmonia.   

Vejo o smaio dos pássaros em festa,   

A liberdade é um sonho vibrante,   

Cada flap de asa, uma aspiração,   

Um rasgar de nuvens em busca do alto,   

Enquanto o dia se estira e desponta,   

A primavera acenando do além.   

Corações abertos a cada instante,   

A vida brotando como a relva nova,   

O ciclo que nunca cessa, mas renova,   

É a dança do tempo, a sinfonia,   

Dos pássaros que celebram o momento,   

A graciosidade da luz que os envolve.   

Assim, no céu claro, seus voos se altura,   

E a primavera entoa sua canção,   

Convida o mundo inteiro a cantar,   

Como se cada ser na terra e ar,   

Fosse parte de um grande enredo vivo,   

Em que a vida floresce e se espalha em cores.   

Os pássaros estão, em sua essência,   

Trançando melodias com o vento,   

Uma sinfonia que fala de amor,   

Da renovação que abraça o presente,   

E em cada canto, a esperança retorna,   

Celebrando a vida, a luz da manhã.