Canto da Morte.
Prosa Poética | 2025 - NOVEMBRO - Caminhos da saudade: reflexões e encontros | Keila Rackel TavaresPublicado em 12 de Junho de 2025 ás 08h 50min
Vai Águia Mortália rompa o céu ao encontro dela E leve o veneno em teu bico, beija a boca de Morela. Vai Águia Mortália, deite-se com o Corvo, E faça do teu ninho lugar de mau agouro. Amigo, se a Peste é Negra ou se Rubra é a Morte, certeza não tens, agora. Tú bem sabes que tudo na vida depende da sorte. Pois, ao apostar tua cabeça com o Diabo a um destino cruel serás fadado E é certo que não será a mote. Serás entregue ao sono do ópio, serás entregue ao vício do álcool e terás a loucura como companhia para ter um pouco de alívio. Caro amigo, afoga teu pranto e sufoca teu grito de dor, Pois a escuridão apenas começou e dela nunca mais sairás Do cair da noite ao romper do dia a morte será tua companhia, Contudo ela nunca te deixará morrer, e teu castigo será: A eternidade iras pertencer sem jamais ter tido o amor que tanto almejou. De Keila Rackel Tavares Machado. Em: 01 de julho de 2012.
Comentários
Um poema com muitas figuras. Pura reflexão!!
Lorde Égamo | 12/06/2025 ás 14:00 Responder ComentáriosSeus textos conduz o leitor a reflexão.são fortes e verdadeiros. Parabéns escritora pelo seu instigante trabalho.
Artemise Galeno | 25/06/2025 ás 11:14 Responder ComentáriosObrigada, companheira da representação nordestina na página.
Keila Rackel Tavares | 25/06/2025 ás 13:17