CANTORIA DAS ÁGUAS

Poemas | Celso de Castro Custódio
Publicado em 22 de Agosto de 2025 ás 19h 46min

A lua é ofuscada pelas nuvens

nos altos céus pela mudança,

do dia nublado.

Apressam-se como quem quer

anunciar alguma coisa.

As estrela disfarçam e escondem

num instante sem deixar um rastro

de brilho,

e deitado próximo a minha janela

vejo tudo apaixonante!

 

O frio gela a coberta invadindo

a quentura acomodada no colchão,

aos poucos veio a memória um bolo 

de milho acompanhado de chocolate quente,

a visão do céu muda de cenário e ainda

uma brisa fina e fria desce sobre as grades

das janelas,

a lua se foi sem deixar a luz em torno

daquele universo!

 

Depois do céu coberto todo de uma escuridão

cinza, veio os pingos de chuvas.

O panorama parecia de tristeza,

mas quem louva a natureza isso também

é beleza; a chuva foi ficando mais forte 

e veio a enxurrada.

Não havia mais ninguém na rua 

mas as lâmpadas dos postes estavam

quase apagadas

 

Aconcheguei meu ouvido ao travesseiro

para ouvir a cantoria da água da chuva,

o ar vinha carregado e misturado 

de diferentes aromas enjoativos.

O sono já me esperava de braços abertos

presentear a madrugada,

a lua no céu desapareceu assim...

Escondeu... Ficou amedrontada!

 

 

 

 

 

 

 

Livro: Mar de Poesias

Comentários

A chuva é benção, suave melodia para quem está no seu aconchego, mas também é motivo de tristeza para nossos irmãos desamparados!

Lorde Égamo | 22/08/2025 ás 22:01 Responder Comentários

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