CASA VAZIA

Poemas | Celso de Castro Custódio
Publicado em 27 de Agosto de 2025 ás 21h 51min

De repente a casa ficou vazia,

não se ouviam os gritos das crianças,

as músicas de todos os dias,

perderam-se as esperanças!

 

A festa com bolo de aniversário  

ficou sem os gritos e palmas de parabéns.

O cachorro em silêncio...

Solidão de uma casa vazia,

no quintal sem as luzes dos vagalumes,

e os coaxares dos sapos próximos

ao terreno baldio.

 

Cessaram as brincadeiras de pique-esconde,

perto das mangueiras, as cadeiras de balanços

e as cordas apodrecendo ao ar livre cobertos

de poeiras,

o riacho que pescávamos havia muitos peixes,

ordenhávamos as vacas e bebíamos o seu leite!

 

Adeus aos momentos felizes de nossas vidas,

as longas noites em volta da pequena fogueira

e a imagem das luzes das estrelas os céus cobriam,

o frio escondia por detrás das colinas,

e a casa continua vazia mas os corações

moram lá ainda!

 

 

 

Livro: Mar de Poesias

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