Cidade cósmica
Poemas | Rosilene Rodrigues Neves de MenesesPublicado em 12 de Dezembro de 2025 ás 15h 15min
Ó meu Deus, que saudades de Xambalá,
Cidade cósmica, um sonho a flutuar,
Em oceano de estrelas, tão além,
Num universo que a mente não contém.
Saudade que me invade, noite e dia,
De Xambalá, que em sonho irradia,
Cristalina cidade, pura luz,
Refletindo em meu ser, o que seduz.
Até quando, meu Deus, a dor sentida,
De Xambalá, tão longe, tão querida?
Viverei neste anseio sem igual,
Buscando em vão, seu brilho sideral?
Cidade de cristal, tão suspirada,
Em névoas de mistério adornada,
Em sonhos te procuro, sem cessar,
Na esperança um dia te encontrar.
Ó Xambalá, tão triste e esquecida,
Em meus anseios sempre acolhida,
Na alma sinto a falta que me dói,
De teus portais, que a mente constrói.
Meu coração te chama, noite e dia,
Ó Xambalá, eterna melodia,
Um dia, quem sabe, vou te alcançar,
E a saudade, enfim, se dissipar.