DIVINO AMOR

Poemas | Celso de Castro Custódio
Publicado em 24 de Abril de 2025 ás 18h 20min

Espalhei no meu caminho 

O brilho como as estrelas,

Olhei o céu e a lua em forma 

De uma bandeja.

É por dentro que correm as veias,

É por fora que a gente cambeia,

Como se o coração pulasse 

Do corpo e a alegria fosse tão feia!

 

O amor voasse para longe,

E o abraço  aliviasse a dor,

A saudade fosse uma aspirina, 

O teu rosto em forma de uma flor. 

As pedras retirassem por um instante 

Sem precisar lutar delirante.

Te daria força de uma heroína 

E as asas de um Condor!

 

Traria a paz em meio às guerras

Travada contigo mesmo.

Faria uns redemoinho de ventos 

Esquecerem os teus medos. 

No futuro como em mar aberto 

Navegar sempre ao teu lado, 

O vento pode está ao contrário,

Às vezes dá tudo errado!

 

 Aninha o meu suspiro

Com o afago dos teus braços, 

Acende as lamparinas 

Entre as cortinas dos teus quartos, 

Põem-me uma corrente 

Como selo de identidade, 

Renova esse divino amor,

Declare por toda cidade!

 

 

 

Livro: MAR DE POESIAS

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