Eu sou uma fênix
Poemas | Rosilene Rodrigues Neves de MenesesPublicado em 15 de Dezembro de 2025 ás 12h 38min
Eu sou uma fênix,
presa na teia escura da minha própria dor.
Uma sombra persistente,
um frio que congela a esperança,
uma melodia triste que ecoa sem fim.
Quero o fogo,
a chama purificadora,
que consuma cada resquício de lamento.
Deixe queimar,
deixe arder sem piedade,
até que a dor se desfaça em fumaça.
Que a minha alma,
já tão cansada de lutar,
se entregue ao abraço das chamas.
Cinzas,
serão o meu novo começo,
uma promessa de renascimento.
Espalhadas pelo universo,
partículas brilhantes,
fragmentos de uma vida transformada.
Entre as estrelas,
encontrarei a paz,
a liberdade que tanto anseio.
Serei poeira cósmica,
uma nova constelação,
a prova de que a dor não é eterna.
Um suspiro no infinito,
um eco de esperança,
a fênix renascida em luz.