Gaiola da vida
Ínfima tarde, gaiola se abre
Preciso novos voos alçar
Para o azul além-mar
Onde não exista saudade
E solidão não possa chegar!
Sou passarinho, sozinho
Não quero só passagem
Sou um passageiro, brejeiro
Em minha primeira viagem
Em busca de outro ninho!
Na bagagem levo esperança
Um coração cheio de amor
Sorrisos de uma criança
Fé, coragem de desbravador
E recordações da infância!
Guia-me oh, meu destino
Nas asas dos santos anjos
Para além daquele mar
Em busca de novos sonhos
Sonhos de um menino!
Abandono amizades
Nos olhos de alguém lágrimas
Porém, não é de saudades
São gotas de felicidades
Que pingam nestas páginas!
Enfim, gaiola aberta, hora certa
Agora a vida adeja em festa
Em outras terras, outras florestas
Até a próxima primavera
Uma nova jornada me espera!
Edbento
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Vamos dar asas ao pássaro da nossa imaginação e fazê-lo voar par os vales, prados os mais diversos rincões trazendo-nos de volta em seu bico a tão sonhada inspiração!
Égamo | 16/04/2024 ás 19:08 Responder Comentários