Guardo em ti um amor profundo,   

como um rio que flui silencioso,   

entre as pedras do dia a dia,   

mistério sereno,   

que murmura segredos nas noites claras.   

É nos pequenos gestos,   

na forma como sorris,   

que teço os caminhos deste sentimento,   

com linhas delicadas de esperança,   

um abrigo feito de sonhos compartilhados.   

Em teus olhos, encontro o infinito,   

um reflexo do céu em dias de tempestade,   

e nas tuas mãos,   

um calor que revela histórias,   

como letras escritas em folhas de outono,   

que dançam ao vento da memória.   

Guardado em ti,   

um amor profundo,   

não é apenas um sussurro,   

mas um grito manso,   

um eco que ressoa nas paredes do meu ser,   

cada batida do coração,   

um lembrete da magia que somos.   

Passamos por esta vida,   

navegando entre os altos e baixos,   

mas em ti encontro a âncora,   

um porto seguro,   

onde minhas inquietudes se aquietam,   

onde o tempo se despede e não tem pressa.   

Contigo, os dias são poemas   

que se desenrolam lentamente,   

rimas de risadas,   

estrofes de silêncios cúmplices,   

dançando na luz do entardecer.   

E mesmo quando a noite chega,   

com seus véus obscurecidos,   

eu sei que guardado em ti,   

há um amor que nunca se apaga,   

uma luz que brilha na escuridão,   

como estrelas que se atrevem a sonhar.   

Então, aqui estamos,   

neste espaço onde tudo é possível,   

neste rito de partilhar a essência,   

onde cada olhar é um convite,   

e cada toque, um compromisso de eternidade.   

O amor que guardamos,   

profundo como um oceano,   

é também leve como o vento,   

uma dança suave entre almas,   

um passo a mais em direção ao infinito.   

Guardado em ti,   

um amor profundo,   

que se transforma em memórias,   

que nos molda e enfatiza,   

nossa presença neste mundo,   

um laço eterno,   

uma canção que nunca se cala,   

harmonia de vidas,   

eco de uma história que apenas começa.