Ó luz que brilha no céu a vagar,   

As estrelas dançam ao te ver passar,   

Num balé sutil, sem par,   

Teus passos um encanto a provocar.   

Teu sorriso ilumina a noite escura,   

Estrelas se curvam em doce ternura,   

Em cada movimento, a vida murmura,   

Na dança dos astros, a beleza é pura.   

No horizonte, onde a lua se esconde,   

Teus olhos reluzem, a escuridão responde,   

Com o brilho que ao coração responde,   

Fazendo do momento um instante tão onde.   

Oh, viajante das sendas celestiais,   

Teu andar é música, notas infernais,   

Cada estrela canta, em coro, iguais,   

Celebrando a beleza de toques reais.   

Vem, estelar, que a galáxia se agita,   

Teu brilho é festa, a luz que nos invita,   

E há magia no ar, que a alma acredita,   

Em cada passo, a esperança palpita.   

A aurora se alastra, mas ainda é noite,   

E nas sombras revela um brilho mais forte,   

Como as constelações que em paz se comportem,   

Renascendo a cada olhar, cada sorte.   

E ao dançar, tu encantas o firmamento,   

Teus gestos suaves, como um sentimento,   

Ecoam no espaço, um doce tormento,   

As estrelas celebram, em puro encantamento.   

Por onde passas, o universo resplandece,   

A dança das almas, em cores que cresceste,   

Num compasso eterno, o tempo não estresse,   

Pois enquanto danças, a vida se tece.   

Ó viajante, que em teus passos traz luz,   

As estrelas dançam, à sua cruz,   

Simbolizando a paz que o amor traduz,   

Na balança do céu, onde a alegria é uma vez.   

Que assim continues, em eterno viver,   

Sem medo do amanhã, apenas a crer,   

Que a dança das estrelas vai sempre tecer,   

Um caminho brilhante, ao te ver passar, renascer.