Na solidão das galáxias
Poemas | Rosilene Rodrigues Neves de MenesesPublicado em 08 de Novembro de 2025 ás 16h 40min
Na solidão das galáxias,
onde estrelas dançam em silêncio,
o eco de mil mundos perdidos
sussurra segredos em noites escuras.
Planetas giram, solitários,
enredados em seus próprios sonhos,
enquanto cometas arrastam histórias,
de viagens longínquas e esquecidas.
A luz da Lua, pálida e distante,
toca suavemente o véu do espaço,
onde a poeira cósmica se acumula,
como memórias de tempos antigos.
Cada constelação guarda um lar,
um sussurro de vida em uma viagem eterna,
sombras de seres que olharam para cima,
buscando respostas entre as estrelas.
E eu, filho do chão,
perdido em minha própria vastidão,
me pergunto se em cada centelha
existe um coração que bate,
a sonhar com a conexão,
ou com a paz de sua própria solidão.
Na solidão das galáxias,
onde o tempo é um fio sutil,
a esperança se entrelaça entre os mundos,
e na ausência, encontro a beleza,
de ser parte desse infinito.