Foi aqui,
No coração dessa poetisa,
Que se abrigou uma saudade,
De um gostoso amor de verão.
Aqui que as auroras,
Ficaram intensamente acaloradas,
Pela emoção de uma lembrança,
Que povoou minha memória,
E me fez brotar um sorriso,
Realçou o brilho do meu olhar,
Despertou meus sonhos e fantasias.
Foi aqui,
No coração dessa poetisa,
Que se abrigou uma saudade,
De um gostoso amor de verão,
Dos abraços quentes e ternos,
Que diante de uma brisa mansa,
Alenta o corpo quando a vontade,
É tocar propriamente o físico.
Foi aqui,
No coração dessa poetisa,
Que se abrigou uma saudade,
De um gostoso amor de verão.
Saudade...
Invadiu o meu íntimo,
Silenciou as minhas palavras,
E despertou a mágica dos sentidos.
Aquele gostoso amor de verão,
Foi como um raiar de sol,
Aquecendo a estação,
Como o arco-íris colorindo de paixão,
O céu em sua imensidão.
A minha imaginação borbulhou,
Em calor de ideias,
Que ao passearem na minha mente,
Me encheram de esperança,
Que por consequência,
Alimentou o mais lindo sentimento,
Não só em pensamento,
Mas também dentro do peito,
De que eu nunca o esquecerei.
A cada recordar um verão nasce,
E aqui vez ou outra,
Se atentara uma saudade,
No ardor do desejo,
Que habita no coração dessa poetisa.