Ó doce céu
Poemas | Rosilene Rodrigues Neves de MenesesPublicado em 07 de Novembro de 2025 ás 10h 42min
Ó doce céu, de azul profundo,
Teus braços me abraçam em sonho,
Minha alma chora, em silêncio fecundo,
Por todos os méritos que aqui eu não conheço.
As estrelas dançam na noite serena,
Cintilam memórias de um lar distante,
Onde as nuvens cantam, eternas e plenas,
E o amor se veste de um brilho radiante.
Sinto a brisa, suave e leal,
Que vem de um lugar que não posso tocar,
A luz que emana do espaço imortal,
A esperança de um reencontro a me guiar.
Ah, como é doce a saudade que aguarda,
Uma chama viva que nunca se apaga,
Nos caminhos da vida, essa dor amada,
É a voz da alma que na memória se embriaga.
Caminharei, fins de dia, com fé,
Sob o olhar das estrelas que sabem meu lamento,
Buscando o céu, onde a paz é até,
E minha alma, eternamente, é o vento.