O Escaravelho e A Última Morada.

Poemas | 2025 - NOVEMBRO - Caminhos da saudade: reflexões e encontros | Keila Rackel Tavares
Publicado em 21 de Maio de 2025 ás 09h 06min

Estou em fim,

sendo perfumada e

preciso ser embalada para mais uma morada, mas antes disso os observo, num doce reflexo, uns bichinhos, eram os escaravelhos, e eles me cobriam o meu corpo inteiro, os besouros que iam dos cabelos da minha cabeça adornando-a até os meus ralos e fracos fios de baixo que já tinham deixado a pouca carne que existia ainda ali.

Podiam ver os ossos já estavam expostos, eram o banquete dos corvos que se deleciam com os meus restos, destroçados ,

Mas eu volto e como borboleta eu voarei, num doce vento trazendo a chuva e juntamente com o orvalho a gota do amanhecer ao lado do mês de de novembro de fato perguntou ao Pai,me diz o que e porquê ?

 

 

 

Comentários

Seu poema a mim parece revelar uma realidade pela qual todos nós passaremos, onde os pequenos seres se habilitarão para levar embora o que restou da nossa carne. Pena que nem todos pensam dessa forma e vivem arrotando soberba, pensando serem eternos! Parabéns!

Lorde Égamo | 21/05/2025 ás 21:26 Responder Comentários

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