O Fardo da Poesia
Minha poesia, um aglomerado,
Vozes de palavras frias, um fardo.
Sou assim, alma em lamento,
Pois em mim, o amor,
Não tem um fulgor,
Só esquecimento.
Luzes apagadas, morada sombria,
Culpado? Talvez...
Errado! Certamente.
Na insensatez, um revés,
Cometi a proeza, tristemente,
De fechar as portas, sem clemência,
Do meu coração, em sua ausência.
Edbento