Esconder o que machuca
É como engolir vidros em silêncio.
Cada gesto calado corta por dentro,
E a alma sangra onde ninguém vê.
Sorrir se torna um hábito, não um consolo,
E a força vira obrigação, não escolha.
Os olhos brilham — não de alegria, mas de contentação,
Guardando mares internos em gota alguma.