Pai, Te Celebro em Silêncio
Poemas | Metade Dita, Metade Sentida : Contos, crônicas, cartas, poemas e confissões que talvez fossem suas. | Silvia Dos Santos AlvesPublicado em 09 de Agosto de 2025 ás 19h 56min
Pai, Te Celebro em Silêncio
No calendário, mais um agosto chegou, e com ele, a saudade que nunca se despede. Nove anos sem seu abraço, sem sua voz, mas nenhum dia sem seu amor em mim.
O mundo seguiu, como dizem que deve ser, mas meu coração ainda caminha ao seu lado. Nas lembranças, você ainda sorri, e no silêncio, ainda me ensina.
Pai, meu paizinho, meu eterno abrigo, hoje não te dou presente — te dou memória. Te dou cada lágrima que vira força, cada gesto meu que carrega seu nome.
Sinto falta do seu jeito simples de amar, do olhar que dizia tudo sem precisar falar. Sinto falta até do que não lembro mais, porque até o esquecido tem valor quando é seu.
Neste Dia dos Pais, não há mesa posta, mas há altar no coração, feito de amor e saudade. E se há dor, há também gratidão: Por ter sido filha de alguém tão raro.
Te amo além da ausência, além do tempo. E enquanto eu viver, você viverá também. Feliz Dia dos Pais, meu céu em silêncio. Hoje, o amor fala mais alto que a falta.
Livro: Metade Dita, Metade Sentina : Contos. crônicas, cartas, poemas e confissões que talvez fossem suas.