Palavras fugitivas

Poemas | Rosilene Rodrigues Neves de Meneses
Publicado em 09 de Novembro de 2025 ás 14h 24min

As palavras escapam dos livros   

como poesias fugitivas,   

soltas sob a luz dos dias,   

deslizam entre páginas amareladas,   

como folhas ao vento,   

encontram abrigo em corações ansiosos,   

sussurram segredos de velhas histórias. 

 

Na calma da tarde,   

quando o mundo parece pausar,   

escuto seu eco,   

um chamado longínquo,   

como uma melodia esquecida,   

dançando nas sombras das estantes,   

buscando um ouvinte atento. 

 

São versos que não se prendem,   

guiados por um impulso interno,   

cada sílaba uma brisa,   

cada estrofe um refúgio,   

de sentimentos emaranhados,   

despertares e lamentos,   

que se fundem na essência do ser. 

 

E assim, como um sonho fugaz,   

as palavras saem em correntes,   

tecem histórias invisíveis,   

enquanto o mundo continua a girar,   

a beleza do inesperado,   

um convite para a descoberta,   

das verdades que habitam em nós.

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