ROSA E ESPINHO

Poemas | Celso de Castro Custódio
Publicado em 15 de Agosto de 2025 ás 19h 58min

Debrucei a minha cabeça

no colo da minha amada,

esqueci que os anos passam

sem as horas atrasadas.

Calei a minha voz para colher

os teus suspiros,

queria descobrir que o amor

não é de vidro!

 

Tantos dias medindo forças

sem vencer o que vem de dentro,

faz de conta que parece ouvir

a voz do meu silêncio.

Uma chama ilumina envolvendo

a intimidade,

simplismente é amor, não importa

a idade!

 

Carinhos não pagam dívidas

ao menos compram as saudades,

mas quando toca o profundo

apagam-se as maldades.

As palavras são cadenciadas,

megulhadas como peixinhos,

e a alegria da minha amada

como um navio, um barquinho!

 

Não dá para desbravar o mar

na calmaria,

é a brisa suavizando o interior

como ondas pequenas de um rio,

ciúmes que soprarão bem longe

dos nossos destinos.

Sempre hei de te amar

como uma rosa cheias de espinhos!

 

 

 

 

Livro: Mar de Poesias

Comentários

Apesar dos espinhos, a rosa se faz bela!

Lorde Égamo | 15/08/2025 ás 22:38 Responder Comentários

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