Sentinelas e Brisas
(Versão Sonora)
No sopro do vento, sem arrebento,
A calmaria paira num balanço lento.
As brisas levemente são empurradas,
Sopram as folhas em movimento,
Deixam as sentinelas hipnotizadas!
Troncos robustos e inclinados,
Guardiões imóveis só a observar.
Acima as brisas, num céu cortado,
A natureza vibra, liberdade a dançar.
O vento canta, leva sonhos ao ar.
Sou sentinelas, marés altas,
Sou de maré e de quem quer marear.
Icei as velas, marés baixas,
Pus meu barco sobre o mar a navegar.
Pra lá e pra cá, no giro delas,
Eu balanço as folhas das palmeiras.
Pra cá e pra lá, com cautela,
Eu vou embora com as brisas paralelas.
Edbento