Todo mundo conhece a história da pequena sereia da Disney, mas poucos conhecem a história da pequena sereia original do autor Hans Christian Handersen, onde neste, a história toda é trágica, pois nos faz instintivamente perguntar o que e onde somos capazes de fazer por aquilo que queremos e até onde podemos ir sem nos perdemos?

No original o primeiro preço pelas pernas é a voz da sereia, pois a mesma faz a troca com a bruxa do mar pelas pernas, mas a bruxa recebe a voz e dá as pernas, porém as mesmas são um fardo também porque andar para a sereia era como ser constante apunhalada por agulhas a cada passo que dava e o pior era que não podia dizer que sentia essa dor por não ter mais a sua voz.

Logo depois perceber que seria muito difícil encontrar e atrair o príncipe dos seus sonhos no estado em que se encontrava, ela foi logo aprender a se comportar e a desfarçar a dor para atrai-lo antes que acabasse o seu prazo com as pernas.

Só que quando ela estava finalmente conseguindo conquistar o príncipe somente com seu jeito meigo e alegre com tudo que era verdadeiramente novo e belo para ela...

Porém, eis que a bruxa aparece com uma forma de mulher de belas pernas, só que estas não feriam ao andar e a voz que a bruxa emitiu era a voz da sereia, foi um golpe bem baixo isso, porque a bruxa deduziu o príncipe com a voz da pequena sereia que viu que tinha perdido tudo, porque ele, o príncipe iria se casar com a bruxa e a sereia viraria espuma do mar...

No entanto, suas irmãs sereias vêm ao seu encontro com uma salvação para ela, mas que novamente teria um preço para ela bem maior que os cabelos que suas irmãs sereias deram em troca da porção que deveria ser jogada na bruxa...

Assim que fosse jogada sobre a pele dela, sua voz voltaria assim como as caldas de ambas, ela e a bruxa, mas o príncipe?

- "Morreria"!

A sereia então toma no original a decisão de se jogar no mar assim que suas pernas começam a sumir e ela começa a virar espuma enquanto vê seu príncipe se casando com a bruxa e escuta o choro de suas irmãs no bater das ondas, lamentando por sua irmãzinha querida que agora era espuma do mar.