Silêncio, criança

Poemas | Rosilene Rodrigues Neves de Meneses
Publicado em 17 de Dezembro de 2025 ás 11h 40min

Silêncio criança, o jardim está em declínio, 

Onde outrora a vida pulsava sem igual, 

Agora o tempo marca o fim, um ritual, 

As flores estão morrendo, é natural, 

Mas tudo isso não é para o mal, 

É uma evolução, um ciclo final. 

 

Um ciclo final que encontra no declínio 

A semente da esperança, sem ser fatal, 

Pois mesmo na morte reside o bem, não o mal, 

Observa, criança, este baile desigual, 

Onde a vida renasce, é pura e natural, 

Transformando a dor em força, um ritual. 

 

Este é o ritual de transformação, um ritual 

Que prepara o terreno, findando o final, 

Para um futuro belo, sublime e natural, 

Aceita, criança, a lei do declínio, 

Ela é a chave para vencer o mal, 

E compreender que a morte não é fatal. 

 

Nada é fatal, tudo se transforma no final, 

Em beleza renovada, um eterno ritual, 

Que te ensina a combater, a vencer o mal, 

Absorve a lição deste breve declínio, 

Entende que a vida é um dom natural, 

E que em cada morte existe um novo portal. 

 

Um novo portal se abre, criança, portal 

Para a sabedoria, a luz no final, 

Que te revela o valor do natural, 

Aprende a dançar este eterno ritual, 

A superar as fases de declínio, 

E a enxergar a esperança além do mal. 

 

A esperança reside na fé, não no mal, 

Na crença de que existe um portal, 

Para além deste visível declínio, 

Confia no amor, no eterno final, 

De cada jornada, de cada ritual, 

E abraça a beleza do que é natural. 

 

É natural que o declínio te assuste, criança, mas não é o mal, 

Acredita no portal da evolução, no ciclo final, no ritual.

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