Tudo é solidão

Poemas | Rosilene Rodrigues Neves de Meneses
Publicado em 08 de Novembro de 2025 ás 12h 01min

Tudo é solidão na solidão do espaço   

as estrelas piscam, distantes,   

e sussurros do infinito   

parecem ecoar na vastidão,   

onde o tempo se dissolve   

como poeira cósmica.   

 

Planetas giram em seu silêncio,   

a dança do vazio,   

cada órbita uma canção   

que ninguém ouve,   

cada raio de luz   

uma esperança perdida.   

 

No frio das nebulosas,   

o vazio se torna amigo,   

e entre as constelações esquecidas   

mais do que a distância,   

é a ausência que pesa,   

uma manta escura sobre o ser.   

 

A solidão do espaço é um verso,   

escrito em páginas de estrelas,   

um poema que se desdobra   

em cada canto do cosmos,   

onde a solidão é eterna   

mas ainda assim, bela.   

 

E em noites claras,   

quando olho para o céu,   

sinto que somos todos   

fragmentos de uma mesma realidade,   

navegantes solitários   

perdidos em nossa própria luz.

Comentários

Olá! Utilizamos cookies para oferecer melhor experiência, melhorar o desempenho, analisar como você interage em nosso site e personalizar conteúdo. Ao utilizar este site, você concorda com o uso de cookies.