Conheci a autora Marlete Dacroce em uma reunião da Academia de Letras de Sinop da qual fazemos parte. A primeira impressão é a que fica, e realmente ficou. Com sorriso forte e palavras suaves, aos poucos Marlete foi nos mostrando toda a sua doçura de vida. Vida esta que sempre quando fala, seus olhos brilham, seu coração acelera e sua alma vi bra. Isso já nos mostra como ela é sensível e ao mesmo tempo uma mulher sinestésica. Em uma das reuniões, me chamou de lado, e perguntou se eu queria fazer parte deste projeto em que lança pela primeira vez pela Soul Editora. Fiquei realmente maravilhado com o convite e confesso que jamais teria um pedido como este de uma pessoa tão apreciada por todos. E, lógico, aceitei mesmo antes de conferir o trabalho. Quando me contou do que se tratava, os olhos de Marlete falavam mais comigo do que propriamente as palavras. Sim! Nossa autora se comunica com os olhos. Abraçar e Atuar, duas palavras chaves da história em que moveu, com certeza, todos os trabalhos de Marlete. Abraçar a ideia, muitos fazem, mas atuar, poucos fazem. Quando comparamos a vida da autora com essas palavras, chegamos à conclusão de que ela abraça tudo aquilo que coaduna com sua alma e com isso, o atuar fica fácil. Por isso, quando lemos a história deste livro, a narrativa não serve apenas às páginas, mas também para a vida. Celeste, a personagem principal, soa como um heterônimo a to dos nós, mas quem conhece a autora, saberá que não passa de um pseudônimo. Após a leitura, a reflexão de nossas vidas ou as trajetórias delas, passam em nossa mente como se estivéssemos vivendo a vida de Celeste. É como se buscássemos a sugestão dada pelo Sábio da Floresta e em questão de frações de segundos tudo que abraçamos e buscamos a finalização, chega para nos indagar se realmente atuamos. Ler NÃO BASTA ABRAÇAR, É NECESSÁRIO ATUAR nos dá o poder de en corajar o futuro, pois se há algum projeto em andamento, no término de toda a leitura, como se recebêssemos uma injeção de ânimo, voltamos às nossas vidas cheias de vontade para atuar naquilo que já abraçamos. Parabéns pelo livro e como sempre, Marlete, fez minha alma vibrar de emoção ao ler e degustar esta linda história. (Alex de França Aleluia)